Bolo da Maria da Paz – Best Cake
Olá, docinhos!
Aqui nós amamos uma tendência e não foi diferente com o bolo da Maria da Paz, que fez a personagem ser a vencedora do Best Cake (competição de confeiteiros criada dentro da novela global “A dona do pedaço”). Por isso, fomos atrás da receita responsável por esse sucesso para reproduzi-la para vocês.
Você consegue imaginar qual o sabor desse bolo? O que fez ele ser o vencedor do reality? Então se você também ficou se perguntando isso, eu vim aqui responder essas perguntas e te contar a minha opinião sobre essa receita.
Primeiramente, a receita do bolo foi tirada do site gshow e você pode encontra-la aqui. Eu segui o passo a passo da receita de acordo com o site e a única mudança que fiz foi dividir a receita pela metade.
Vamos analisar a receita do Bolo da Maria da Paz
Antes de tudo, vamos separar os passos da receita (já te adianto que são muitos). E a seguir coloquei a receita completa pra você.
Misture o trigo com o fermento e reserve.
Bata os ovos com o açúcar e a baunilha até obter um creme claro e fofo, em média 10 minutos.
Acrescente o trigo nesse creme e bata até que tudo se misture. Desligue a batedeira, aqueça o leite com a margarina até ferver e adicione ao creme, com uma espátula misture tudo até estar homogêneo.
Divida a massa em duas formas de 23cm de diâmetro, untadas ou forradas com papel manteiga. Leve para assar em forno pré aquecido a 200ºC por aproximadamente 40 minutos.
Deixe as ameixas de molho na geladeira por 24h.
Em uma panela, cozinhe as ameixas com a água do molho até que as ameixas estejam bem macias, coloque mais água aos poucos caso seja necessário. Acrescente o açúcar e a baunilha e cozinhe por mais 10 minutos.
Misture a geleia de ameixa com 400g de leite condensado cozido (40 minutos na pressão) ou doce de leite firme.
Leve ao fogo todos os ingredientes e deixe ferver por 5 minutos. Retire os cravos e a canela da calda e reserve até esfriar.
Na batedeira, coloque o chantilly com o leite em pó e o pó para merengue e bata até chegar em um ponto bem firme. Retire da batedeira, adicione o leite condensado misture bem.
Dissolva o amido na água, acrescente o açúcar e leve ao fogo até começar a engrossar, adicione a gelatina e quando ela estiver totalmente dissolvida, retire do fogo. Deixe esfriar e se achar necessário, adicione corante vermelho.
Corte cada uma das massas ao meio, assim você terá 4 camadas de massa. Então separe o recheio em 3 partes iguais.
Comece montando o bolo no prato que vai servir. Coloque uma camada de massa, regue com a calda, passe 1/3 do recheio e cubra com outra camada de massa e regue novamente. Repita isso até usar as 4 camadas de bolo e as 3 partes de recheio.
Passe o chantininho por todo bolo, deixando algumas ondas para que o chantininho não fique totalmente liso. Derrame a calda sobre o bolo e leve-a para as quinas para que algumas gotas escorram pela lateral. Decore o bolo com as jujubas e os palitos de chocolate.
Ingredientes
Passos
Misture o trigo com o fermento e reserve.
Bata os ovos com o açúcar e a baunilha até obter um creme claro e fofo, em média 10 minutos.
Acrescente o trigo nesse creme e bata até que tudo se misture. Desligue a batedeira, aqueça o leite com a margarina até ferver e adicione ao creme, com uma espátula misture tudo até estar homogêneo.
Divida a massa em duas formas de 23cm de diâmetro, untadas ou forradas com papel manteiga. Leve para assar em forno pré aquecido a 200ºC por aproximadamente 40 minutos.
Deixe as ameixas de molho na geladeira por 24h.
Em uma panela, cozinhe as ameixas com a água do molho até que as ameixas estejam bem macias, coloque mais água aos poucos caso seja necessário. Acrescente o açúcar e a baunilha e cozinhe por mais 10 minutos.
Misture a geleia de ameixa com 400g de leite condensado cozido (40 minutos na pressão) ou doce de leite firme.
Leve ao fogo todos os ingredientes e deixe ferver por 5 minutos. Retire os cravos e a canela da calda e reserve até esfriar.
Na batedeira, coloque o chantilly com o leite em pó e o pó para merengue e bata até chegar em um ponto bem firme. Retire da batedeira, adicione o leite condensado misture bem.
Dissolva o amido na água, acrescente o açúcar e leve ao fogo até começar a engrossar, adicione a gelatina e quando ela estiver totalmente dissolvida, retire do fogo. Deixe esfriar e se achar necessário, adicione corante vermelho.
Corte cada uma das massas ao meio, assim você terá 4 camadas de massa. Então separe o recheio em 3 partes iguais.
Comece montando o bolo no prato que vai servir. Coloque uma camada de massa, regue com a calda, passe 1/3 do recheio e cubra com outra camada de massa e regue novamente. Repita isso até usar as 4 camadas de bolo e as 3 partes de recheio.
Passe o chantininho por todo bolo, deixando algumas ondas para que o chantininho não fique totalmente liso. Derrame a calda sobre o bolo e leve-a para as quinas para que algumas gotas escorram pela lateral. Decore o bolo com as jujubas e os palitos de chocolate.
Notes
A massa do bolo
Agora, vamos começar com a massa. Para isso, temos que bater os ovos, o açúcar e a baunilha por uns 10 minutos. Dessa forma teremos um creme bem fofinho. Então com a batedeira ainda ligada, vamos acrescentar o trigo com o fermento (nesse ponto entra a minha primeira observação sobre a receita).
- Achei um pouco estranho o fato de adicionar toda a farinha na massa, sem intercalar com algum líquido. Como eu estava com a batedeira de mão, isso foi um pouco mais difícil e senti a massa pesada para misturar assim, tive até que colocar um pouco do leite com margarina para que a massa se misturasse bem. Mas logo tudo ficou homogêneo novamente.
Após todo o trigo estar incorporado, paramos de bater a massa com a batedeira e acrescentamos o leite (que foi misturado a margarina) e vamos mexer a massa com uma espátula até ficar homogêneo. Feito isso, podemos colocar o nosso bolo para assar.
- Apesar de ter estranhado o processo no início, achei a massa linda depois de pronta. Ela fica com uma textura muito boa, bem fluida e macia. Após assada ela ficou com uma cor dourada bem bonita. É uma massa um pouco mais pesada e mais doce, bem daquelas de bolo de vó mesmo e ficou ótima pra acompanhar um cafézinho. Até aqui, individualmente aprovamos a massa!
O recheio da Maria da Paz
Ai ai… pra essa parte do bolo eu sou uma crítica muito suspeita, eu amo bolos com recheio de doce de leite com ameixa e confesso que quando vi que esse era o recheio, logo me animei. Em resumo não temos muito o que falar sobre o recheio do bolo da Maria da Paz, é um doce de leite feito com leite condensado cozido que foi misturado a uma geleia caseira de ameixa. Preciso falar que (individualmente) eu aprovei mil vezes?
A calda para molhar o bolo
Para molhar o bolo, foi utilizada uma calda feita com água, açúcar, baunilha, canela em pau e cravos.
- Pois bem, meus caros docinhos. No último tópico eu falei sobre a minha total aprovação na escolha do recheio e agora preciso comentar a minha total desaprovação dessa calda. Acredito que pouquíssimos bolos recheados combinam com esse tipo de calda que tem um sabor forte e marcante, que pode acabar atrapalhando no contexto geral, quando o bolo for finalizado. É uma calda de bolos bem neutros, com recheios que não estejam lá para se destacar. Uma calda tão marcante vai dominar o bolo e isso pode ser um problema em um bolo com tanta informação. Essa parte eu não aprovei.
A cobertura do bolo da Maria da Paz
Como cobertura do bolo, utilizamos um chantininho bem simples. A receita é bem básica e fácil de fazer, trazendo para o bolo uma cobertura simples e saborosa. Eu gostei da escolha, então também aprovamos isso. E caso você queira saber tudo sobre chantininho, nós te ensinamos a nossa receita favorita aqui.
A calda para decorar
Para a decoração, foi feita uma calda a base de água, açúcar e amido que foi saborizada com gelatina de morango.
- Com toda a certeza, essa foi a escolha mais estranha na composição desse bolo. Eu gastei algum tempo tentando entender a função de algo com sabor de morango nesse bolo, não consegui concluir nada. Acho que a calda poderia ser neutra, sem a gelatina sabor morango. A escolha da calda de morango não foi aprovada.
A decoração que a Maria da Paz escolheu
Enfim, para decorar o bolo foram usadas jujubas de dois tipos e canudos de biscoito cobertos com chocolate.
- Bom, nesse caso acho que as jujubas representavam boa parte da mensagem que o bolo deveria passar. Me fez lembrar dos bolos de festas infantis da época em que eu era criança. Eu tirei elas do pedaço de bolo que eu comi, mas isso é mais gosto pessoal. Aprovamos as jujubas pelo contexto de nostalgia.
O bolo
Em resumo, o bolo da Maria da Paz é um bolo com massa branca e recheio de doce de leite com ameixa. Foi molhado com uma calda aromatizada com especiarias, coberto com chantininho e decorado com uma calda de morango e jujubas. Dito isso, sabemos que é um bolo com um intuito bem afetivo e que nos faz lembrar muito dos bolos de festas infantis de antigamente. Tanto que esse foi o bolo que causou muita emoção na Vivi, a personagem de Paola Oliveira, justamente por faze-la lembrar da infância.
Agora que entendemos melhor a história do bolo e pudemos dissecar cada uma das partes, vamos as minhas considerações finais e opinião sobre o bolo de 1 milhão de reais.
Minha opinião sobre o bolo da Maria da Paz
Tenho que admitir pra vocês que a massa me surpreendeu, porque eu jurei que seria uma massa densa e difícil de comer. Mas, não foi. É uma massa muito saborosa e tem uma ótima textura. Porém… eu não usaria ela nessa combinação! Esse bolo tem muitos componentes e essa receita vai muito açúcar, então eu escolheria uma receita de massa mais neutra para quebrar um pouco desse excesso de doce.
Apesar de ser uma massa bem doce e o recheio de ameixa com doce de leite já falar por si só, eu não teria grandes problemas com a combinação massa + recheio + chantilly neutro. O problema aqui (o que me incomodou) foi o excesso de informação no produto final.
A calda usada para molhar o bolo tem um sabor de especiarias muito forte que se destaca muito. O chantininho é mais doce que o chantilly e isso faz o bolo ficar ainda mais enjoativo. A calda da decoração com sabor de morango não fez o menor sentido pra mim, ela fica completamente perdida alí e eu não vou nem comentar a combinação dessa calda de morango com a calda de especiarias.
Eu achei as jujubas difíceis de serem comidas junto com o bolo, as texturas totalmente diferentes atrapalham e elas ficam meladas depois de um tempo. Mas a vantagem é que podem facilmente serem deixadas de lado sem grandes dificuldades.
Então as minhas considerações finais são:
Faria a receita de novo? Não.
De 1 a 5, quantos docinhos essa receita vale? 2 docinhos.
Dito isso, eu não poderia simplesmente soltar essa bomba e falar pra vocês não fazerem essa receita. Não! Isso foi apenas a minha opinião. Então façam sim esse bolo novelesco e me contem o que acharam, se vocês gostaram ou se concordam comigo.
Agora um bônus pra vocês!!
Eu separei algumas opções de como usar essas receitas das etapas do bolo da Maria da Paz em outros bolos, com combinações que fazem mais sentido pra mim.
A massa do bolo com uma calda açucarada de laranja e uma xícara de café.
A calda de especiarias com um chiffon neutro com recheio e cobertura (ambos) de doce de leite.
O recheio de doce de leite com ameixa em um pão de ló branco com cobertura de chantilly.
O chantininho eu te conto como usar aqui.
A calda de morango para decorar um bolo coberto com chantilly ou chantininho, com recheio de brigadeiro de morango.
As jujubas você pode comer só elas mesmo.
Eu espero muito que vocês tenham gostado dessa nossa saga com o bolo da Maria da Paz. E me contem se vocês querem me ver testando mais receitas famosas e dando minha opinião pra vocês.
E se você quer uma receita de bolo que eu testei e amei é só clicar aqui.
Beijinhos!
Oi, eu sou a Jéssica. Tenho mais de 10 anos de profissão e desde muito cedo eu me vi encantada pela cozinha e suas possibilidades. Não sei dizer ao certo em que momento isso se tornou algo tão significativo na minha vida, pra falar a verdade é como se isso fizesse parte de mim desde sempre. Foi assim que eu me encontrei na confeitaria e decidi, aos 18 anos, viver de doces.
