Encomendas – parte 13 como começar um negócio do zero
Olá, docinhos!

Nossa empresa de brigadeiros já está completa e funcionando, então vamos aprender à trabalhar com encomendas.
Aqui embaixo estão os links dos posts anteriores caso você tenha perdido algum e não esqueça de me seguir no instagram @docesdajessica pra acompanhar o conteúdo extra que estou postando por lá.
PARTE 1 – PLANEJAMENTO
PARTE 2 – INVESTIMENTO INICIAL
PARTE 3 – COMPRA
PARTE 4 – CALCULO DE GASTOS
PARTE 5 – LUCRO
PARTE 6 – ORGANIZAÇÃO
PARTE 7 – RECEITA DO BRIGADEIRO
PARTE 8 – ARMAZENAMENTO
PARTE 9 – EMBALAGEM
PARTE 10 – VENDAS
PARTE 11 – DUPLICAR O LUCRO
PARTE 12 – EXPANDIR
As encomendas sempre foram 90% do meu trabalho, é o método que eu mais gosto de trabalhar e eu vou te contar os motivos.
Vantagens de trabalhar com encomendas
Segurança: quando você trabalha com encomendas, você deve pedir, no mínimo, 50% do valor da encomenda antecipado. Isso te dá uma garantia de que o seu cliente não vai desistir da encomenda e te deixar com um prejuízo enorme.
E caso o cliente cancele, esse valor não é devolvido à ele.
Organização: ao trabalhar com encomendas, você sabe exatamente quando, onde e o que. Quando vai entregar (e automaticamente, quando precisa trabalhar), onde você vai entregar (se você trabalha com entregas) e o que você vai fazer, quais itens essa encomenda pede, etc.
Então você tem todas as informações para se organizar antecipadamente e trabalhar com calma.
Garantia: a encomenda é uma garantia de produto vendido, ao contrário das vendas feitas na rua, aqui você não precisa se preocupar SE vai conseguir vender porque aquele produto já está vendido e sua única preocupação é produzir e entregar.
Agora você já sabe as vantagens de trabalhar com encomendas, mas como começar a fazer isso? Vamos entender melhor como você pode adotar esse método na sua confeitaria.
Basicamente, o que você vai precisar fazer é se planejar.
Você vai avisar aos seus clientes (postar no facebook, instagram, whatsapp, etc) que agora você está aceitando encomendas e que está com a agenda aberta.

Só quem pode decidir os seus métodos de trabalho é você. Então se alguém quiser fazer uma encomenda com você para daqui à 2 dias, só você pode decidir se vai aceitar ou não.
Mas sempre se faça essas seguintes perguntas:
- Tenho o material? Se não tenho, consigo ir comprar à tempo?
- Tenho tempo suficiente para produzir essa encomenda com a mesma qualidade?
- O quanto eu vou me desgastar para entregar algo tão em cima da hora?
- Vale a pena o prazo curto em relação ao que vou receber?
- É uma encomenda possível? (às vezes, clientes pedem coisas impossíveis, como um bolo de 5 andares 100% personalizado para o dia seguinte. História real)
É importante, principalmente no começo, que você se esforce ao máximo para aceitar todas as encomendas possíveis. Mas pese sempre se de fato aquele cliente está te fazendo um pedido possível para você.
É melhor você recusar uma encomenda do que não dar conta de entregar o produto após ter se comprometido com uma pessoa.
Outro ponto importante que só você pode resolver o que é melhor pra você, é a quantidade mínima do produto para uma encomenda. São 5 unidades? 10, 30, 50, 100? Pode ter sabores variados? Pode ter mais de um tipo?
Esses detalhes quem resolve é você de acordo com os seus métodos de trabalho e como você prefere trabalhar.
A melhor opção é sempre traçar limites antes, ter em mente como você deseja trabalhar. Você pode até pesquisar na internet como pessoas da sua área costumam trabalhar, qual o pedido mínimo, etc. Isso vai te ajudar a ter uma boa noção do que pode ser melhor pra você, mas no final adote as medidas que se encaixam melhor ao SEU perfil.
Junte todas essas informações e conselhos e crie o seu plano de encomendas, compre uma agenda, se organize e tire disso tudo o melhor que você puder para o seu trabalho.
Espero ter te ajudado.
Um beijo e até a próxima.

Oi, eu sou a Jéssica. Tenho mais de 15 anos de profissão e desde muito cedo eu me vi encantada pela cozinha e suas possibilidades. Não sei dizer ao certo em que momento isso se tornou algo tão significativo na minha vida, pra falar a verdade é como se isso fizesse parte de mim desde sempre. Foi assim que eu me encontrei na confeitaria e decidi, aos 18 anos, viver de doces.